segunda-feira, 26 de julho de 2010

Construção civil pode crescer ainda mais se redução do IPI for mantida até 2014


A redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para diversos materiais de construção no país impulsionou a construção civil e a repercussão no evento mais importante do setor deve ser grande. A Construsul espera grande movimento de público e de negócios já que a economia foi impulsionada com a medida adotada após a crise financeira no final de 2008

Este fator manteve o setor no crescimento que vinha tendo desde 2006 com a primeira redução do imposto adotado pelo governo. Esta diminuição pode ser a fonte do desenvolvimento da economia e projeção de planos sociais do governo.

Com uma queda em média de 5 a 7 pontos percentuais entre os produtos para construção, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) comemora a ampliação do prazo até dezembro deste ano. Na 13ª Feira Internacional da Construção (Construsul) a Abramat levará para debate junto com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e a Cãmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) o tema sobre a continuidade da redução do IPI após dezembro deste ano. Conforme o presidente executivo da Abramat, Melvyn Fox, pesquisas da FGV mostram que a arrecadação de imposto não caiu com a redução do IPI.

- Vamos mostrar que a redução tem de ir até final de 2014 para o projeto Minha Casa Minha Vida 2, pois é uma ação para camada baixa e a redução tem de abranger essas obras de impacto social – afirma Fox.

O objetivo é favorecer o cidadão no momento em que ele deve ter segurança no momento de fazer sua obra. O IPI com prazo de redução faz com que a pessoa resolva não investir em obras, pois estas demoram de seis meses a dois anos para ficar prontas, levando o consumidor a arcar com preços altos logo após do IPI voltar a crescer.

- Com a redução do IPI vem o crescimento da economia. O dinheiro do consumidor aumenta no bolso e ele pode investir em outras áreas além da construção. Se alguém faz um reforma em casa, tem de comprar móveis e eletrodomésticos gerando um ciclo favorável a todos – explica Fox.

A redução do IPI nos produtos finais beneficia diretamente a economia brasileira. A diminuição da arrecadação faz com que empresas que estão na informalidade resolvam se formalizar. Este ciclo deixa com que o país consiga se manter mesmo com a baixa nos impostos e faça com que a população tenha acesso a produtos mais baratos e oportunidades de crescimento. (fonte: PlayPress/foto: Marcelo Matusiak)