sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lançado o Projeto “FÁBRICA DE GAITEIROS”


Celulose Riograndense e Instituto Renato Borghetti de Cultura e Música se unem em projeto social.

Foi com festa e muita animação que a Celulose Riograndense e o Instituto Borghetti de Cultura e Musica fizeram o lançamento do projeto Fábrica de Gaiteiros na noite desta quarta-feira (15/09), no piquete da empresa no Acampamento Farroupilha. Imprensa e público em geral tomaram conhecimento do projeto que tem como objetivo despertar o interesse de crianças e jovens pelo acordeão diatônico, possibilitando o acesso ao instrumento e a noções básicas de aprendizado e aperfeiçoamento na Escola de Gaiteiros. Assim, o Rio Grande do Sul pode dar os primeiros passos para voltar a ser conhecido não só por fabricar gaitas, mas por ser um CENTRO DE FORMAÇÃO DE BONS GAITEIROS, com reflexo assegurado em todo o Brasil. Nosso Estado, que já contou com mais de 20 fábricas e foi referência mundial na fabricação de acordeões (gaitas), hoje tem somente uma.

Valorizar nossa tradição proporcionando inclusão social, aumentando a auto-estima e o espírito de coletividade, estimulando a sensibilidade e o conhecimento da cultura local são as finalidades do projeto. “Queremos despertar o interesse de crianças e jovens pelo instrumento, oferecendo as devidas condições e criando uma verdadeira Fábrica de Gaiteiros”, explica o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes. “Certamente, descobriremos talentos que, por falta de oportunidade, permanecem ocultos. É grande o número de crianças, jovens e até adultos que aguardam um momento como este”, vislumbra o músico Renato Borghetti.

Borghetti ressalta, ainda, que além da fabricação de gaita de oito baixos diatônica, “A idéia é viabilizar intercâmbios nacionais e internacionais, cursos, aperfeiçoamentos, apresentações e publicidade em geral, e para isso o apoio e incentivo que a CELULOSE RIOGRANDENSE vem dando ao projeto será fundamental”.

Para manter o cunho estritamente social da iniciativa, toda receita obtida com a venda dos instrumentos será destinada ao pagamento de professores, palestrantes, empregados, luz, água, telefone e outras despesas de manutenção e melhoria das instalações da Fábrica de Gaiteiros.

Será oportunizado aos alunos, especialmente aos mais necessitados e aos que demonstrarem mais pendor, uma condição especial para adquirirem seu instrumento, além de se fazer concursos internos e outros eventos, cujo prêmio será sempre uma gaita ou uma bolsa de estudos na própria escola.(Fonte:Letícia Vargas - Vargas & Vieira Comunicação Associada)