quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Polícia rodoviária estadual e Sindseg-RS lançam campanha “Direito à Vida. Todo mundo tem.”


No dia 10 de fevereiro, às 10h, no auditório da Prefeitura Municipal de Tramandaí (Av. da Igreja, 346, 3º andar), foi lançada a campanha “Direito à vida. Todo mundo tem”, promoção conjunta da polícia rodoviária estadual e Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg-RS). O objetivo é conscientizar sobre dois direitos individuais e intransferíveis que todo mundo tem: o direito à vida e o direito à indenização da vítima de acidente de trânsito por meio do seguro obrigatório DPVAT. A campanha inicia em 12 de fevereiro e se estende até 4 de abril (feriadão da Páscoa.) O público-alvo são motoristas que trafegam pela RS-389 (Estrada do Mar) e RS-030 e frequentadores das principais praias que se localizam nessas rodovias. Durante o lançamento, policiais rodoviários estaduais foram capacitados para que possam repassar aos motoristas os objetivos da campanha.

De janeiro a outubro de 2009 foram registrados quase 14 mil acidentes nas rodovias estaduais gaúchas, segundo levantamento da polícia rodoviária estadual. “Um problema social causado pelo comportamento indevido dos condutores”, classifica o chefe do Estado Maior do Comando Rodoviário da Brigada Militar, major Egon Kvietinski. “Uma das maiores causas de mortes no Brasil são os acidentes de trânsito. Notamos, atualmente, que não há desconhecimento da lei, é algo relacionado a forma como as pessoas dirigem”, diz. Ainda segundo a polícia rodoviária estadual, 89% dos acidentes envolvem motoristas do sexo masculino cujas idades variam entre 26 e 40 anos.

“O direito da vítima de acidente de trânsito em ser indenizada por danos pessoais que sofreu não é plenamente exercido no Brasil”, afirma o diretor do Sindseg-RS, Guacir de Llano Bueno. O seguro obrigatório DPVAT, pago por todos os proprietários de veículos quando da renovação da licença do automóvel, não é requerido por falta de conhecimento. A forma de solicitar a indenização é por meio de uma seguradora. Ele entende que propagar a cultura do seguro, algo que qualifica a vida da sociedade, é um papel que cabe às empresas do ramo. (fonte: Influence)