quinta-feira, 15 de abril de 2010

Executivos da CMPC visitam unidade da Celulose Riograndense


A comitiva de executivos chilenos da CMPC visitou esta semana as instalações industriais da Celulose Riograndense, em Guaíba. O grupo está no Estado desde o último domingo e parte hoje de volta para o Chile. Acompanhados pelo presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio, os executivos percorreram as principais áreas da fábrica de celulose, conversaram com funcionários e conheceram de perto todo o processo de produção da indústria. Também visitaram o Parque Ecológico José Lutzenberger, dentro da área da empresa.

Ao lado do presidente do Conselho Administrativo da CMPC, Eliodoro Matte, Walter Lídio concedeu uma entrevista coletiva aos jornalistas que acompanharam a visita. Entre os temas abordados, os executivos falaram sobre os planos de expansão da unidade de Guaíba, que prevêem o aumento da atual produção de celulose, que é de 450 mil toneladas/ano, para 1,750 milhão de toneladas/ano. “Estamos refazendo as projeções orçamentárias para a expansão da fábrica, pois o cálculo que temos está desatualizado. Estamos num outro momento da economia mundial, os preços do aço, do concreto, do cobre, do alumínio e de outros insumos baixaram. Inicialmente, tínhamos a estimativa de investir 2,8 bilhões de reais na expansão, mas esse valor deve ser atualizado”, informou Walter Lídio.

O presidente da Celulose Riograndense disse, também, que os investimentos na ampliação da base florestal visando a atender a futura demanda com a expansão da fábrica já começou: “Em 2010, vamos investir 250 milhões de reais na aquisição 13 mil hectares de terras e nos 19 mil hectares que já possuímos”. O projeto também prevê a implantação de um sistema logístico, que implica estruturas para utilização da hidrovia do Jacuí (para transporte de madeira), hidrovia da Lagoa dos Patos e construção de um terminal portuário em São José do Norte, para transporte e exportação de celulose.

Eliodoro Matte falou aos jornalistas sobre a situação da empresa após o terremoto ocorrido em fevereiro no Chile: “Nossas estruturas não foram abaladas em nenhuma das cinco unidades fabris que mantemos no Chile. No entanto, sofremos perdas devido a problemas de eletricidade e de comunicação. Estimamos que deixamos de produzir de 200 a 250 mil toneladas de celulose nesse período, mas a expectativa é que até o final de abril tenhamos retomado 100% a nossa capacidade produtiva”, disse o Presidente do Conselho Administrativo da CMPC.

Matte se declarou bastante satisfeito com os projetos desenvolvidos pela Celulose Riograndense e com a administração da empresa: “Walter Lídio e sua equipe estão muito afinados com o nosso modo de trabalhar. Para a expansão da fábrica de Guaíba, todos os passos estão sendo cuidadosamente tomados: ampliação da base florestal para atender à futura demanda, encaminhamentos das obras de infraestrutura, licenciamentos e avaliação do mercado”. O chileno disse que está encantado com a maneira calorosa e receptiva com que foi recebido pelos gaúchos: “A Celulose Riograndense tem uma imagem muito positiva, boas relações com a comunidade, projetos ambientais e sociais reconhecidos. A maneira como estamos tocando a unidade de Guaíba é bastante similar à maneira como atuamos no Chile, o que nos garante boas perspectivas de crescimento no Estado”, finalizou Eliodoro Matte. (fonte: Assessora de Imprensa
Celulose Riograndense)