Em agosto próximo entra em vigor a nova portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que regula o novo relógio-ponto eletrônico chamado de Registro Eletrônico de Ponto (REP). Com a nova legislação, empresas deverão se adequar para não receberem multas. Ao não comprarem os novos equipamentos, muitos poderão perceber mais tarde que o barato pode custar caro.
Conforme o MTE as empresas que não estiverem atendendo as exigências da Portaria 1510 poderão ser multadas num valor que pode variar de R$ 40,25 a R$4.025,33. No caso mais extremo, o valor é quatro vezes superior ao gasto na compra de um equipamento matricial, que atende as determinações da legislação. O diretor da Diponto, Adrinei Kaiser, comenta que o prazo está bem próximo e o momento é indicado para fazer a troca.
- Certamente é importante as empresas evitarem riscos de multas. Com certeza não teremos como atender todas as empresas, porque o parque industrial precisava ser todo trocado e por isso a urgência de fazerem os pedidos é importante para não ficar tudo para última hora - afirmou.
A nova legislação não obriga as empresas a utilizar o ponto eletrônico, podendo ser utilizado também o ponto matricial. Nesse segundo caso, o registro é feito em um cartão ponto ficando registrado o horário do mês inteiro em uma cartela. A fabricante gaúcha de relógios-ponto Diponto têm recebido diversos pedidos desse equipamento, especialmente empresas de menor porte, já que o custo da máquina é mais acessível. As empresas maiores estão optando pelo Registro Eletrônico de Ponto (REP), um equipamento que permite a impressão automática de um recibo, semelhante ao usado nos cartões de crédito.
Algumas fabricantes, como a Diponto, estão fazendo lista de espera para conseguir atender todos os pedidos. O equipamento eletrônico, REP, custa R$ 4 mil e o matricial, indicado para empresas com poucos funcionários, está na faixa de R$ 1 mil. (fonte: Play Press/foto: Marcelo Matusiak)
